Entre os dias 29 de novembro e 02 de dezembro, Joyce Vieira, representou a Egbé Mostra de Cinema Negro no Encontro de Mostras e Festivais de Cinema Negro do Nordeste realizado na V Mostra Quilombo de Cinema Negro e Indígena, em Maceió. Também participaram do encontro a Mostra Negritude Infinita (CE), a Semana do Audiovisual Negro (PE) e a Moã – Mostra de Cinemas Negros e Indígenas (PB). Além dessa atividade, a mostra realizada pelo Mirante Cineclube, exibiu filmes de forma gratuita no Centro Cultural Arte Pajuçara.
Joyce, além de ser uma das curadoras da nossa oitava edição, a ser realizada em 2024, também faz parte da equipe de produção da Egbé. Considerando uma experiência muito inspiradora, Joyce destaca a curadoria sensível da Mostra Quilombo. “A curadoria foi seguindo um percurso que costurou narrativas de sonhos e fabulações de futuro com representatividade de corpos e de pontos de vista”, ressalta. Joyce destaca, também, a potência de poder assistir e dialogar com quem produz cinema independente, principalmente, no Nordeste. “Nos dá fôlego para continuarmos produzindo com propósito”, reflete.
Joyce considera o encontro de Mostras e Festivais de Cinema Negro, como um dos momentos mais marcantes do evento. “Estar em contato com outros produtores de janelas de circulação das narrativas pretas de vários estados, me deu uma perspectiva mais ampla sobre a questão de não estarmos só. A partilha de processos e experiências, na feitura das mostras em territórios distintos, é uma articulação importante para o fortalecimento desses espaços”, considera.
Na bagagem, Joyce, trouxe um senso de renovação e entendimento ao perceber que a Egbé é uma referência como lugar de valorização e visibilidade para o cinema Negro. “É muito recompensador. Acredito que a nossa participação nesses espaços contribui para um solo fértil de articulação em rede, gerando cada vez mais reconhecimento e incentivo para executar nosso trabalho tão importante no cenário audiovisual hoje”.
