Egbé divulga lista dos filmes selecionados para 7ª edição

Share on whatsapp
Share on facebook
Share on twitter
Share on print
Share on email

Com 227 filmes inscritos de todas as regiões do Brasil, a Egbé Mostra de Cinema Negro entra em sua sétima edição tendo recebido, também, inscrições de países como Moçambique, Berlim e Espanha.

Para Luciana Oliveira, produtora e co-criadora da Egbé, depois de dois anos extremamente atípicos devido a pandemia da Covid-19, o número de inscrições foi bastante positivo. “A gente teve um processo pandêmico que acabou provocando uma pausa nas produções, principalmente, em 2021. No entanto, percebemos também que, devido aos investimentos da Lei Aldir Blanc, recebemos produções inéditas e novas. Esse financiamento deu uma impulsionada, principalmente, nos estados das regiões do nordeste e do norte que a gente sabe que os investimentos de editais e de políticas públicas são menores”, ressalta Luciana Oliveira.

Alcance

Ainda de acordo com Luciana Oliveira, é muito animador ter recebido filmes de diferentes países e de todas as regiões do país. “É muito feliz e gratificante ver como a mostra conquistou esse  alcance, saber que realizadores negros de diversos estados do país e , também, de fora estão por dentro da mostra e, além disso, estão interessados em ter seus filmes exibidos na Egbé”, destacou a produtora.

Curadoria

A curadoria da sétima edição da Egbé é formada por Carine Fiúza, comunicóloga, mestranda em comunicação pela UFPB, integrante da Associação de Profissionais do Audiovisual Negro (Apan) e da União de Mulheres do Audiovisual da Paraíba (UMA-PB); por Jéssica Maria Araújo, co-criadora do primeiro Festival de Cinema Universitário de Sergipe (Sercine),  coordenadora de Curadoria  da Egbé, realizadora audiovisual  com ênfase em roteiro e produção; por Naiara Évine , doutoranda em Crítica e Cultura, mestre em Cinema pela UFF, especialista em Cinema pela Unesa, documentarista e mobilizadora de recursos na Associação do Quilombo Barroso; e Ronaldo Melo, graduando em Filosofia na UFS, curador da Egbé desde 2018, curador do Sercine, coprodutor da Koletyva Mulungu, membro da comunidade Ojú Ifá Instituto de Pesquisa Étnico Racial e um dos idealizadores do Projeto Aramada Odó”.

Lista de selecionados

A felicidade do corpo gordo – performativo – Nanny Ribeiro e Profana ao Mel -MA
Alágbedé – Documentário – Safira Moreira – BA
Amador, Zélia – Documentário social – Ismael Machado – PA
Ancestral – Documentário/curta-metragem – Edwyn Gomes – SE
Ayoluwa e Seus Amigos Imaginários – Ficção – Luzia Costa – PB
Ca fé – Permanências e Simbologias Negras no sul de Minas – Experimental curta metragem – Ana Maria de Paula Cruz – Poços de Caldas – MG
Chicão – Arteologia do Garimpo Performance documentário – Jéssica Sueli – BA
Geruzinho – documentário – Juliana Teixeira, Luli Morante, Rafael Amorim – SE
Histórias de um tempo experimental – Maira Ramos – SE
Ímã de Geladeira – Ficção – Carolen Meneses e Sidjonathas Araújo- SE
Luazul- Comédia Romântica – Letícia Batista e Vitória Liz – SP
Mãe solo – Documentário – Camila de Moraes – BA
Meus santos saúdam teus santos – Documentário – Rodrigo Antonio – PA
Namorador Híbrido – ALLEXANDRËA – AL
Nigiro: Meu nome, minha ancestralidade – Documentário – Assaggi Piá- São Francisco do Conde – BA
No Verso Tem um Céu – Ficção experimental- Jonta Oliveira – SE
Olhos de Erê – Documentário – Luan Manzo – MG
Olhos que Perseguem – Drama – Murilo “Flyboy” Jones – RJ
ORIXÁS CENTER fantasia/quadrilogia/cine-poema – Mayara Ferrão – BA
Princesa do meu lugar – Documental – Pablo Monteiro – MA
Rua Ataléia – Experimental – André Novais Oliveira – MG
Seriam os Deuses Afronautas – Animação – Rogerio –  Farandóla – RS
Tempo de Pipa no Padre Humberto – Documentário  – Milena Rocha, Weslley Oliveira PI\MA
Viver Distrai – Ficção – Ayla de Oliveira – PE