Hoje eu consigo ver meu potencial

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Quem afirma é André Felipe, um dos vencedores da mostra competitiva promovida pela Egbé Mostra de Cinema Negro

Na noite quinta-feira, 26, uma live muito especial marcou o fim da sétima edição da Egbé Mostra de Cinema Negro. Conduzida por Thiara Meneses, diretora de Marketing da Egbé, foram anunciados os vencedores da mostra competitiva promovida pela Egbé, na qual cinco documentários dirigidos por alunos da Oficina de Produção Mobile com Fernanda Almeida foram avaliados através de curtidas no Youtube. Além do anúncio, houve um bate-papo com Fernanda Almeida e com um dos vencedores, André Felipe, diretor de ‘De volta à escola’.

Fernanda Almeida, diretora de produção do ‘Projeto Jardim’ e do ‘Muro e o meio’, confessou, durante a conversa, que sempre fica ansiosa com o início das oficinas e destacou o ritmo diferente deste ano. “Ano passado estávamos completamente no virtual, esse ano, eu queria que a oficina fosse híbrida para conhecer melhor os alunos e ter essa vivência”, afirmou. A diretora de produção, além de ter passado instruções referentes à linguagem cinematográfica, roteiro, fotografia e sinopse sugeriu um tema; à volta as aulas presenciais da rede estadual de ensino, interrompida por quase dois anos devido a pandemia do coronavírus.

Participaram da oficina jovens entre 15 e 16 anos e Fernanda Almeida, logo de cara, deu um conselho valioso. “Tente gravar sua vivência, colocar você como protagonista porque se torna um processo mais tranquilo por um lado, já que existe o dia a dia na escola e em casa”, afirmou acrescentando, ainda que material de arquivo gravado durante a pandemia pelos alunos também foram usados para construir o discurso dos filmes.

Muito orgulhosa da sua turma, Fernanda Almeida disse, também, que a oficina é uma via de mão dupla, feita de trocas e aprendizado mútuo. “Eles têm uma dinâmica diferente da minha. O legal dessa troca é que eles estão muito envolvidos nesse novo tipo de vídeo, nas transições. Hoje, a gente fotografa mais na vertical que na horizontal e pode ser usado como elemento”, finalizou.

Eu, cineasta

André Felipe foi um dos ganhadores da mostra competitiva promovida pela Egbé. Tendo ficado em terceiro lugar, seu filme ‘De volta à escola’ usa elementos de animação, aliados a entrevista com os seus colegas, além de suas próprias percepções em relação à retomada das aulas presenciais.

Incentivado a se inscrever na oficina pelos seus colegas, André Felipe afirma ter aprendido bastante, mesmo achando que, no começo, tudo seria muito difícil. “Meus colegas me ajudaram a produzir o filme e a aprender o que eu já tinha aprendido, mas que não tinha compreendido 100%. Quero me aprofundar mais e fazer filmes com as técnicas que eu aprendi no curso”, afirmou André Felipe.

O jovem admitiu, durante a live, que antes faltava empolgação para produzir filmes porque achava difícil e tinha muita coisa que ele não sabia fazer. “Aprendi que não é um bicho de sete cabeças, percebi que não preciso fazer uma coisa grande e, hoje, eu consigo ver meu potencial, eu consegui fazer um filme de dois minutos em quatro dias” disse entusiasmado, destacando, ainda, que o dia presencial da oficina foi um dos mais felizes em sua vida. 

Com essa fala poderosa e muito significativa para toda a equipe que faz a Egbé Mostra de Cinema acontecer, a gente se despede da sétima edição, já na expectativa da próxima. Vida longa ao Cinema Negro! Vida longa à Egbé!

Confira abaixo a lista dos vencedores junto à premiação

1º De volta, de Lina Abreu

  • Curso de inglês online na Wizard Socorro e Kit Egbé

2º Arrepsia, de Lorena Anjos

  • Bolsa de Informática na Microlins + Kit Egbé

3º De volta à escola 

  • Livro ‘Empoderadas: Narrativas Incontidas do Audiovisual Brasileiro’ + Kit Egbé

Todos os filmes que participaram da Mostra Competitiva se encontram no canal do Youtube da Egbé e a live de premiação também está disponível no Instagram da Egbé.